Quem nunca ouviu falar que um bom profissional deveria ter características como inteligência emocional e resiliência? Tão importante quanto as competências técnicas são as habilidades interpessoais.
É fato que as organizações têm se preocupado cada vez mais com o fato de seus colaboradores terem uma atuação completa, entregando além do que é proposto. No entanto, ter apenas inteligência emocional e resiliência já não é mais o suficiente para um bom profissional. Neste artigo, você entenderá por que o cenário tem mudado. Antes, porém, conheça um pouco mais sobre o conceito que cerca essas duas habilidades!
O que é inteligência emocional?
Professor de Harvard e autor de livros, Daniel Goleman popularizou o termo inteligência emocional, inicialmente apresentado por Peter Salovey e John D. Mayer. Para eles, a expressão define a capacidade de reconhecer as suas próprias emoções e as dos outros, entendê-las e lidar com elas. É estar consciente de que as emoções impactam tanto o seu comportamento quanto o dos outros, especialmente quando estes estão sob pressão.
No ambiente organizacional, ela é necessária em diferentes contextos, como no momento de dar e receber feedbacks, de se relacionar com outros colegas, ao não ter recursos suficientes para um projeto, ao lidar com mudanças e com as frustrações que aparecem pelo caminho.
E resiliência?
Em termos simples, a resiliência é a capacidade que uma pessoa tem de voltar ao seu estado normal, mesmo tendo passado por uma situação extenuante, crítica ou fora do comum. Ela também pode ser definida como a capacidade de se recuperar.
Quando transpomos para o ambiente corporativo, a capacidade de ser resiliente é especialmente aplicada em situações de pressão por metas, aumento das responsabilidades e desafios internos em contextos de crescente complexidade. Logo, o profissional precisa estar preparado pelas imprevisibilidades e mudanças que ocorrem de maneira frequente.
Mas por que essas habilidades já não são mais o suficiente?
Diante do ambiente VUCA — volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity) —, os profissionais não deveriam apenas se preocupar com a inteligência emocional e a resiliência. Ambas lidam com problemas que estão acontecendo ou já aconteceram, ou seja, elas são reativas, não combinam com o que o mercado vive hoje: um mundo de constante transformação. Nesse sentido, busca-se profissionais que possam em situações desafiadoras e tensas manterem-se propositivos e na mobilização do melhor de seus recursos pessoais e profissionais.
Necessidade de lidar com a incerteza
As organizações modernas precisam prever a multiplicidade de cenários que elas podem viver, projetando o futuro. Portanto, é necessário olhar para além da realidade atual, sem se esquecer do foco ao qual o negócio se propôs.
A companhia que está preparada para lidar com tal situação é capaz de se sobressair diante da concorrência e ter uma atuação mais eficiente. Se ficar preso no presente e em objetivos de curto prazo, o empreendimento pode limitar seu potencial de crescimento.
Trabalhar os profissionais apenas para que eles tenham inteligência emocional e resiliência é limitar as ações ao presente, com um perfil mais reativo. Portanto, é necessário projetar a atuação deles para aprender a lidar com um futuro incerto, sem sucumbir. Isso torna importante a questão ligada ao potencial e à prontidão do colaborador. E como fazer isso?
Com a ajuda da metodologia IAPP!
Como ir além com a metodologia IAPP?
Diante do fato de que inteligência emocional e resiliência já não são mais suficientes no contexto contemporâneo, não só vale a pena investir em uma metodologia que prepare os profissionais para lidar com incertezas, como se tornou inevitável e imprescindível.
A ideia do método IAPP é justamente preparar os profissionais certos para cenários voláteis. Mas como isso acontece? É analisada uma série de variáveis — desde o raciocínio lógico até o grau de abstração estratégica para mapear a prontidão e o potencial dos times — a fim de elaborar planos que focam no desenvolvimento individualizado diante da perspectiva dos desafios que poderão vir a acontecer. A ideia é criar um conjunto de competências, inteligências, agilidades e/ou atributos que leve os colaboradores a ter habilidades de atuação estratégica e previsibilidade.
Enfim, mais do que ter profissionais reativos diante de conceitos limitados como inteligência emocional e resiliência, o profissional precisa ser capaz de lidar com os desafios que se apresentam dada as transformações globais. A Formare Associados é a instituidora da metodologia e visionária das necessidades da organização para um futuro incerto, de maneira a viabilizar a estratégia através de seus times!
Portanto, se você quer transformar a sua organização e ter profissionais com competências mais alinhadas, entre em contato conosco!
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